25 anos de NES e Super Mario Bros

Saudações a todos! 😀

25 anos de Super Mario Bros

Esta semana é muito especial: o Nintendo Entertainment System (NES) está completando 25 anos de existência, assim como Super Mario Bros. Sim, o clássico que redefiniu a indústria e considerado por Hideo Kojima como o Big Bang dos videogames, está completando 25 anos de existência no ocidente.

Parabéns, Mario

Parabéns, Mario

A Nintendo já estava comemorando o aniversário do jogo desde setembro no Japão, com este site promocional (aqui) onde eles têm postado vários vídeos, entrevistas e papéis de parede muito legais. Vale a pena conferir.

Mas se, assim como eu, você tem problemas com o japonês, então confira o site oficial americano (aqui) o qual está sendo atualizado desde setembro, contendo quase todos os materiais disponíveis no site japonês. Com o tempo a NoA vai disponibilizando mais videos e papéis de parede, mas já vale a pena a visita mesmo assim.

E claro, muitos já devem ter visto esse vídeo, mas não custa exibí-lo novamente:

Os vídeos acima contam a história de Super Mario Bros, do primeiro game até Super Mario Galaxy. A diferença é que o primeiro conta a história de Mario no ocidente, excluindo Super Mario Bros 2 JP (conhecido como Lost Levels no ocidente). Vale a pena ver ambos e conferir a história dessa excelente franquia de jogos de plataforma, amada até hoje.

Eu sei que me empolguei para falar sobre SMB, mas vamos falar um pouco sobre o NES também, que merece muitos elogios e respeito.

Parabéns, Nintendinho

Parabéns, Nintendinho

Para comemorar, nada melhor do que visitar o Nes Archive, um excelente site para os fanáticos pelo console 8-bits da Nintendo que salvou a indústria da baita cagada praticada pela Atari que resultou no famigerado crash dos videogames. Recomendo que leiam esta coleção de artigos (aqui mesmo) onde diversos autores comentam como foi seu primeiro contato com o NES. É muito legal e vale a pena ver a reação dos jogadores da época acostumados com os gráficos quadradões do 2600 ficarem impressionados com a ação de Super Mario Bros, Rad Racer, Tiger Heli, Megaman 2, entre outros clássicos que só o NES podia proporcionar.

Infelizmente, eu não tive muito contato com o NES, o que me arrependo amargamente, pois perdi excelentes jogos. Depois de enjoar do SMS, pensei em adquirir um nintendinho, mas a minha mãe me fez a cabeça para pegar um 16-bits já que eu ia querer outro videogame, então pensei no Mega Drive, mas no final das contas uma propaganda inteligente da Playtronic me fez mudar de idéia e adquirir o SNES, o senhor videogame da época de ouro dos 16-bits! (sim, também me arrependo de não ter muito contato com o Mega Drive rsrsrs).

Mas o pouco contato que tive com o NES na infância me permitiu jogar Super Mario Bros, Rolling Thunder, Duck Hunt, Star Force, Adventure Island, e muitos desses jogos constantes nos 999 in 1 que se encontra até hoje no camelô mais perto de você.

Hoje curto muito a emulação do NES, tenho um DVD recheado de roms para PS2, todo o romset no meu notebook com o Nestopia, e até meu DS possui um emulador de NES, não tão bom quanto os de outras plataformas mas já quebra um galho e tanto para jogar Megaman 2 durante as aulas chatas da minha pós.

Segue também como link este artigo (aqui) da IGN a respeito da história não somente de Super Mario Bros, mas também de como o NES quase caiu nas mãos da Atari, e porque essa aventura do Mario é tão especial a ponto de influenciar os jogos até hoje.

Mas enfim, pretendo escrever em breve dois posts: um review do jogo original, Super Mario Brothers, e escrever um pouco mais sobre o NES incluindo um Top-5 de jogos sidescrollers que marcaram minha vida como retrogamer.

Parabéns Nintendo, pelo maravilhoso NES e pelo fantástico SMB. E que estes dois produtos continuem firme e forte nos corações retrogamers do mundo todo! 😀

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Sonic the Hedgehog 4 – Episode 1 (Wii)

Oi pessoal,

Eu estive fora do blog por muuuuuuito tempo, mas espero aos poucos voltar a me dedicar com força total. De qualquer forma, segue abaixo o review de Sonic 4, o tão aguardado jogo que promete o retorno do ouriço. Boa leitura! 🙂

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Arte promocional do jogo

  • Desenvolvedor: Dimps/Sonic Team
  • Publisher: Sega
  • Data de lançamento: 1993
  • Gênero: Sidescrolling platform game

Para competir com a Nintendo, a SEGA teve que rebolar muito…com o Master System a SEGA conseguiu sucesso apenas na Europa e no Brasil, o que ainda a deixava comendo poeira. Foi no Mega Drive que a empresa japonesa conseguiu tirar a Nintendo do topo por algum tempo. Parte desse sucesso foi graças ao hardware que permitia boas conversões de arcade, graças ao marketing agressivo, e graças ao ouriço azul Sonic, que com seu carisma conseguiu derrubar o então invicto Mario por nocaute.

A época de ouro do Sonic

A época de ouro do Sonic

Sonic the Hedgehog foi uma criação da Sonic Team, divisão da SEGA criada justamente para desenvolver este Killer App que colocaria a SEGA no topo. A criação foi no tempo certo, e em pouco tempo Sonic virou uma sensação, onde softhouses tentaram (a maioria em vão) copiar seu sucesso, enquanto os produtos licenciados garantiam rios e rios de dinheiro para a SEGA.

Sonic teve uma excelente trilogia de jogos para o MD, destaque para Sonic 2 e Sonic & Knuckles, além de Sonic CD que foi o único jogo que justifica a compra do Sega CD (na minha humilde opinião, claro).

A maldição do Sonic Cycle

A maldição do Sonic Cycle

Mas com a transição para o 3D muitas franquias sofreram, e Sonic foi uma delas. Enquanto Mario conseguiu passar para o 3D de boa, Sonic sofria com jogos medíocres e bugados. Embora a série Sonic Adventure seja aceitável para a época, os jogos seguintes denegriram a imagem do ouriço, chegando ao ponto de fãs exigirem o sepultamento do herói dos 16-bits. Existe até uma piada recorrente, chamada de Sonic Cycle, que em resumo descreve o enorme hype ao anunciarem um novo jogo, mas que no final prova ser uma grande decepção.

Mas a SEGA obviamente não desistiu, e em 2010 não pouparam esforços na tentativa de trazer o seu querido mascote de volta. Com a nova onda “ser retrogamer é legal”, e com o sucesso de New Super Mario Bros, a SEGA decidiu realizar o desejo de muitos gamers, dando continuidade à aclamada trilogia do Mega Drive. Assim a SEGA anuncia Sonic the Hedgehog 4, gerando grande comoção e expectativa pelo público. Por algum motivo, a SEGA optou por lançar o jogo em episódios e por download para as 3 plataformas da atual geração.

Muitas dúvidas surgiram quanto a esse formato de episódios, quanto ao uso do design atual do Sonic (magrelo e de olhos verdes) e também pela inclusão do Homming Attack (movimento criado para os jogos 3D do ouriço), mas no geral, como Sonic 4 ep1 se saiu? Será que ele é digno de ter o número 4 em seu título? Vale a pena esperar pelos próximos episódios?

O jogo

Sonic the Hedgehog 4 – Episode 1 é um jogo de plataforma 2D, nos mesmos moldes dos clássicos de 16-bits. Assim como em New SMB, Sonic 4 possui gráficos modernos misturando personagens 3D em cenários 2D de alta resolução. Apenas Sonic é controlável neste jogo, e seu objetivo é passar pelos 4 estágios enquanto coleta as Chaos Emeralds, para mais uma vez frustrar os planos do Dr. Eggman e salvar o dia.

Yupiiiiiiiiiiiiii.....!

Yupiiiiiiiiiiiiii.....!

A história é bem simples: Sonic decidiu tirar umas férias após derrotar Eggman, aproveitando para explorar novos territórios. Assim ele se despede de Tails e Knuckles e parte para uma nova jornada, sem saber que Eggman está vivo e com sede de vingança. O bigodudo diabólico resolve reconstruir suas melhores criações na esperança de acabar com Sonic de uma vez por todas.

O jogo possui 4 estágios: Splash Hill Zone, Casino Street Zone, Lost Labyrinth zone e Mad Gear Zone (infelizmente não consegui encontrar os capangas de Final Fight nesse estágio), e cada estágio possui 3 atos de pura plataforma e um ato dedicado ao chefe. Se o jogador chegar ao final do estágio com 50 ou mais argolas, poderá entrar no Special Stage para tentar adquirir uma das 7 Chaos Emeralds.

Os estágios possuem muita inspiração nos jogos clássicos. Além de prestarem homenagem aos estágios dos clássicos, temos os loopings, as pontes em espiral, partes debaixo d’água, elementos de pinball, entre outros que marcaram nossas experiências com a trilogia do ouriço.

A tocha é algo simples, mas ao contrário da espada, funciona!

A tocha é algo simples, mas ao contrário da espada, funciona!

Contudo, há algumas novidades interessantes. Talvez o mais interessante neste jogo é a tocha no segundo ato da Lost Labyrinth, que não somente ilumina o caminho, como também serve para explodir dinamites, abrindo novos caminhos. Fora isso temos o cart nas minas, que funciona de forma similar à DKC, cipós, cartas de baralho que podem dar vidas extras, as plataformas que inclinam de acordo com o joypad, etc.

Quanto ao gameplay, bom a física do jogo ficou diferente da original. No começo dá uma certa estranheza, mas depois de completar um estágio a estranheza vai embora. Tirando o fato de que ficou mais fácil para o Sonic subir pelas paredes (parece até que o sapato do Sonic tem os poderes do Peter Parker), a física é muito boa e bem programada, e na minha opinião mudar a física não tira do jogo o status de continuação. Super Mario Bros foi alterando a sua física a cada jogo, chegando ao ponto de causar muita estranheza em Super Mario World, e mesmo assim isso não o tornou um jogo ruim ou spin-off.

Uso do Homming Attack no chefe da Splash Hill Zone

Uso do Homming Attack no chefe da Splash Hill Zone

Outro elemento polêmico foi a adição do Homming Attack. Confesso que fiquei preocupado com a adição do movimento, mas o level design de Sonic 4 me tirou a preocupação. Eu odiava intensamente os casos onde Sonic pulava em uma mola para ser pego por um inimigo no ar porque Sonic ficava com o corpo estendido e dessa maneira vulnerável aos ataques aéreos. Já com o Homming Attack, Sonic se enrola no ar e cuida dos inimigos facilmente. Além disso, o novo movimento adiciona um caráter exploratório, onde fileiras de inimigos aéreos permitem que Sonic alcance novas plataformas. Eu pelo menos gostei muito do Homming Attack, me pareceu uma evolução natural para a fórmula do jogo. É como a nova regra do Tetris que permite agora guardar uma peça para ser usada depois: os puristas odeiam essa nova regra, embora ela torne o jogo menos frustrante.

No geral o gameplay me agradou muito, não me senti frustrado por causa de resposta de controle e não encontrei nenhuma mecânica defeituosa. O fato de Sonic “andar pelas paredes” com facilidade incomoda um pouco, mas no geral nada que tire o sorriso do rosto.

O pessoal da Dimps caprichou nos efeitos visuais

O pessoal da Dimps caprichou nos efeitos visuais

Aliás é com um enorme sorriso no rosto que o jogador vai ficar ao jogar Sonic 4 ep1. Além dos excelentes gráficos, é muito divertido relembrar momentos nostálgicos como a parede que persegue o herói para esmagá-lo, as passagens secretas nas paredes que rendem vidas, as músicas no melhor estilo “Mega Drive”, o Special Stage similar ao do Sonic 1, sendo que neste game você rotaciona o tabuleiro ao invés de controlar Sonic, entre outros momentos que com certeza vão render um belo sorrisão de uma orelha a outra.

Mas o jogo não está livre dos seus problemas. O jogo em si é muito curto considerando o seu preço, em 3 horas consegui completar o jogo com todas as esmeraldas. E com exceção dos special stages e do estágio final, o jogo me pareceu mamão com açúcar. Percebe-se que a dificuldade do jogo vai aumentando, mas no geral o jogo ficou bem fácil quando comparado com a trilogia clássica. Mas como se trata do primeiro episódio, espero que os próximos jogos sejam mais difíceis.

Além disso, o jogo se focou demais na nostalgia, parecendo em certos pontos muito mais com um remake do que com uma sequência direta. Seria legal ver mais elementos novos e cenários diferentes nos próximos episódios.

Conclusão

Seja bem vindo novamente, Sonic!

Seja bem vindo novamente, Sonic!

Sonic 4 é um ótimo jogo. Não é uma obra prima, mas cumpriu muito bem o seu papel em trazer Sonic de volta, quebrando aquele maldito Sonic Cycle. O design do jogo é muito bom, gráficos modernos mas com trilha sonora retrô, e jogabilidade excelente e divertida. Percebe-se que a equipe que o desenvolveu entende de Sonic e se esforçou ao máximo para elaborar este ótimo game.

Pode ter algumas mudanças severas quando comparado com os clássicos, mas para mim este novo Sonic merece carregar o “4” em seu nome.

Enfim, Mario que se cuide agora, pois pelo menos no 2D seu antigo rival azul ressurgiu das cinzas, mais forte do que nunca.

Prós:

  • Gráficos bonitos e com belos efeitos visuais;
  • Trilha sonora retrô estilo Mega Drive;
  • Jogabilidade impecável e divertida;
  • Homming Attack como meio de exploração;
  • Elementos e desafios nostálgicos;
  • Adição de novos elementos;
  • Joga fora todas as frescuras que destruíram Sonic (lobisomem, espadas, etc.).

Contras:

  • Poderia ser mais inovador e menos remake;
  • Muito caro para um jogo tão curto;
  • Dificuldade baixa na maior parte do jogo;

Para Sonic the Hedgehog 4 – Episode 1, nota 8,5/10.


Preocupações com o futuro de Sonic 4

Há alguns elementos que me preocupam quanto aos próximos episódios de Sonic 4. Vou listar abaixo alguns deles:

  • Lock on: Fico imaginando como a SEGA vai juntar os episódios em um só jogo. Sonic & Knuckles permitia combinar seu cartucho com Sonic 3, tornando-se um gigantesco game, sem a necessidade de ficar trocando os cartuchos. Espero que, após lançarem todos os episódios, a SEGA tenha uma solução para que eu não precise ficar trocando de canais do Wii para curtir o jogo completo.
  • Tails & Knuckles: Esses dois fizeram falta em Sonic 4 ep1. Espero que nos próximos episódios eu possa controlar ambos os personagens, de forma similar aos jogos clássicos. Espero também ver o retorno de Super Tails e Super/Hyper Knuckles.
  • Preço: Não sei quantos episódios estão planejados para Sonic 4, mas espero não gastar muita grana para ter todos eles. Se não ultrapassar o valor de New SMB, já tá valendo.

É isso pessoal, espero que gostem deste jogo tanto quanto eu. Abraços. =)

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Sparkster: Rocket Knight Adventures 2

Boxart japonesa

Boxart japonesa

  • Desenvolvedor: Konami
  • Publisher: Konami
  • Data de lançamento: 1994
  • Gênero: Sidescrolling platform game

Não sei exatamente se o primeiro jogo, Rocket Knight Adventures, foi um sucesso de vendas, mas sei que o jogo merecia, afinal tinha tudo para conquistar os fãs de jogos de plataforma na época, e provou que podemos ter mascotes realmente carismáticos além do ouriço azul. Assim seria inevitável ver uma sequência a caminho. Assim surge Rocket Knight Adventures 2, ou simplesmente Sparkster. Lançado em 1994 para o Mega Drive, com gráficos melhorados, e inclusive um novo visual para o nosso herói. Aliás muitos jogos dessa leva de mascotes com atitude chegaram a ter uma sequência. Aero the Acrobat foi um deles, que aliás corrigiu os podres do primeiro jogo e se tornou um game bem legalzinho. Já Bubsy 2 na minha opinião foi a primeira pá usada para enterrar a franquia a sete palmos abaixo da terra.  No caso de Sparkster, será que esse jogo contribuiu para a franquia?

O jogo

Title Screen

Title Screen

Sparkster, assim como o jogo anterior, é um game de plataforma onde controlamos Sparkster (dãh), o capitão dos Rocket Knights de Zephyrus. Sparkster ainda conta com seu foguete e sua espada, mas algumas mudanças foram feitas em relação ao título original, para o bem e para o mal.

Assim que pressionamos START, assistimos uma abertura onde Sparkster está procurando com o auxílio de seu robô gigante uma espada lendária. Já na boxart notamos que Sparkster está com um visual bem renovado, com cabelos loiros e espetados, cara mais séria e determinado.

Antes e depois

Antes e depois

Eu pelo menos curti bastante o novo estilo cool de Sparkster. Eu não sei a opinião geral, mas os caras do Climax Studio, a empresa que desenvolveu Rocket Knight para PS3, Xbox 360 e PC, decidiram optar pelo visual antigo do mascote, pois para eles esse visual cool era como se a Konami estivesse tentando imitar Sonic, tornando Sparkster em um mascote tão mediocre quanto os outros…é uma opinião muito interessante. Mesmo assim eu sou muito mais esse novo visual, mas e para vocês leitores, qual Sparkster é melhor?

Batalha de robôs logo no início? Hmm...esse jogo promete!

Batalha de robôs logo no início? Hmm...esse jogo promete!

Mas voltando à abertura do jogo, ao Sparkster tentar pegar a espada, Axel Gear aparece para estragar a festa e parte para o ataque com seu robô gigante, e uma nova batalha de robôs começa. Achei muito legal eles incluírem esse duelo de robôs, são desafios como esse que tornaram RKA um jogo tão divertido.

Passada essa cena, vemos Sparkster caminhando com a princesa Sherry do primeiro game, e sua irmã mais nova, a princesa Cherry (sim, o pai delas deve ser o cara mais criativo do reino de Zephyrus). Esta é sequestrada por Axel Gear, e após tentar acalmar Sherry, Sparkster parte para salvá-la. Nesse meio tempo, o reino de Zephyrus está agora sendo atacado pelo império Gedol, um grupo de lagartos.

O elenco

O elenco principal

Pois é, infelizmente a história é basicamente a mesma coisa do game anterior, mas com uma princesa e inimigos novos, e não tão carismáticos quanto o jogo original…

A primeira fase, pena que não tem um cenário tão bonito quanto o do primeiro gameQuanto a apresentação, os gráficos ficaram melhores e mais coloridos, porém não apresentam efeitos visuais tão bacanas quanto o jogo original. A tela distorcendo quando tinha muito fogo no cenário, rotações e outros efeitos, isso tudo foi deixado de lado. Vale notar também que o jogo ficou bem mais lento, o que pode prejudicar a ação também. As músicas deste jogo são boas, cumprem bem o seu papel mas não são muito memoráveis.

Agora a jogabilidade, essa sim teve uma mudança dramática! Lembra que em RKA, ao usar o foguete Sparkster perdia o controle no ar, obrigando o jogador a esperar que o mesmo chegasse ao chão para tornar a controlá-lo? Bom, aqui isso não acontece. Sparkster se recupera facilmente no ar, permitindo que o jogador controle onde sparkster vai cair, ou dependendo do caso pode até usar o foguete novamente. Isso com certeza resolve a questão da frustração em perder o controle de Sparkster, mas também tirou um pouco do desafio e até da diversão em usar o foguete. Além disso, o foguete agora não precisa ser carregado segurando o botão de ataque. Ele se carrega sozinho, sendo acionado pressionando o botão A. Isso até que é útil, evita o segurar excessivo do botão de ataque. Mas no geral o foguete do primeiro jogo era mais divertido de se usar.

Estágio bonito, mas bem sem graça

Estágio bonito, mas bem sem graça

Outra mudança, cruel na minha opinião, é o uso da espada. Aqui a espada já não imita mais o Guile, pois os projéteis não existem neste game. Eu realmente não entendi porque fizeram isso, não havia a necessidade em tirar os projéteis da espada, era um recurso muito divertido que não deveria ter sido removido. É como se a fire flower de Super Mario Bros não permitisse mais lançar bolas de fogo e deixasse apenas o Mario com um pulo diferente que causa mais dano. Eles meio que descaracterizaram a franquia com essa mudança.

Mas no geral, os controles são muito bons, respondem bem e Sparkster no geral ficou bem mais fácil de se controlar.

Com o robô gigante, Sparkster invade a cidade dos lagartos

Com o robô gigante, Sparkster invade a cidade dos lagartos

Outras mudanças foram a barra de energia que ficou menor, e mais diamantes para coletar durante os estágios. Ao coletar nove diamantes uma roleta surge e pode te jogar diamantes, power-ups ou até mesmo uma bomba que causa dano. Eu pelo menos achei essa roleta bem inútil e irritante, pois ao coletar diamantes tem que ficar experto para que não caia uma bomba na sua cabeça.

Entre os power-ups, temos uma espada de fogo, que basicamente aumenta o dano da espada, mas é facilmente perdida ao Sparkster tomar dano. E temos também franguinhos e maçãs que recuperam a energia. Temos também um foguete que ao pegar faz com que Sparkster use o foguete no máximo, independente de o quão carregado o foguete está.

Além disso, alguns estágios escondem espadas, similares a que Sparkster tenta encontrar na abertura do jogo. Ao encontrar todas as 7 espadas, no final Sparkster vira super sayajin (você provavelmente sabe do que eu tô falando), denominado Gold Spakster. Além da armadura ficar dourada, o foguete carrega mais rápido e a espada causa mais dano.

Os apuros de Cherry charmosa? A Princesa Sherry era bem mais carismástica

HELP MEEEEEEEE....!

As fases ficaram bem maiores também. No RKA o jogo era considerado um conjunto de “Situation rushes”. As fases eram divididas em setores pequenos, e cada setor apresentava uma situação diferente, como as seções de scrolling shmup (de “navinha”), as partes onde Sparkster tinha que correr ao invés de lutar, entre outras. Dessa maneira, RKA não cansava o jogador, pois cada setor era algo novo. Infelizmente aqui não temos mais as Situation rushes, e os estágios chegam a ser monótonos, não oferecendo grandes incentivos para serem explorados novamente. É como se cada fase fosse apenas um percurso diferente, sem oferecer desafios novos que motivem o jogador. Ah, e vale notar que a seção de shmup foi removida, o que foi outra mudança cruel. Mas ainda temos os chefes gigantes e sub-chefes, e a batalha de robôs também.

Conclusão

Até o Sparkster vira super sayajin

Até o Sparkster vira super sayajin

Talvez eu tenha sido um pouco rígido com o jogo, mas eu achei que fizeram uma mancada incrível com o mascote. A equipe que desenvolveu certamente não entendeu nada do porquê o primeiro jogo era tão divertido. No final criaram um jogo de plataforma similar aos demais, sem muitas inovações e com mudanças muito cruéis em relação ao original. É uma pena, pois RKA merecia uma excelente sequência, mas este aqui decepciona bastante. Não é um jogo ruim, mas é decepcionante quando comparado ao jogo original.

Positivo:

  • Novo visual de Sparkster
  • Boa jogabilidade
  • Gráficos melhores e mais coloridos

Negativo:

  • Remoção das seções de shmup
  • Mudanças sérias na jogabilidade
  • Poucos efeitos visuais deslumbrantes como no original
  • Músicas não tão memoráveis quanto as do original
  • Level design monótono
  • Roletinha de itens irritante

Para Sparkster: Rocket Knight Adventures 2, nota 6,0


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Rocket Knight Adventures (Mega Drive)

Boxart européia

Boxart européia

  • Desenvolvedor: Konami
  • Publisher: Konami
  • Data de lançamento: 1993
  • Gênero: Sidescrolling platform game

Enfim chegou a hora de falar sobre um dos meus games prediletos de plataforma! Rocket Knight Adventures foi lançado em 1993 para o 16-bits da Sega, em meio a febre dos animais com atitude. Embora nunca tenha adquirido o sucesso que merecia, as aventuras de Sparkster acabaram se tornando algo cult, com uma boa base de fãs e adquirindo o respeito de muitos retrogamers.

Animais com atitude

O Mundo dos games foi abalado ao ver que Mario, até então o rei dos jogos de plataforma, estava perdendo o seu trono para o ouriço azul Sonic the Hedgehog. A Sega estava lucrando horrores no ocidente com a criação de Naoto Oshima e Yuji Naka, ameaçando a líder Nintendo. Assim muitos desenvolvedores se sentiram “inspirados” e trataram de criar seus personagens em moldes similares, criando assim o fenômeno dos animais com atitude.

Foi assim que surgiram personagens como Aero the Acrobat, Bubsy, Gex, entre outros. Uns conseguiram algum sucesso, outros caíram no esquecimento, mas no final das contas as empresas conseguiram saturar o mercado com diversos jogos de plataforma medíocres e sem personalidade. Quase todos falharam em perceber que Sonic não era apenas um rostinho bonito, também era um jogo divertido e muito bem feito. Não é a toa que hoje em dia os jogos com mascotes estão cada vez mais raros. Apenas Mario, Sonic e Ratchet & Clank representam esse setor nos dias de hoje.

Contudo, entre as diversas criações, apenas um (na minha opinião) se destaca entre os demais, pois não somente criaram um personagem carismático, mas entenderam que precisavam de algo a mais, além do personagem.

O jogo

Cada opossum no seu galho

Cada opossum no seu galho

Rocket Knight Adventures foi elaborado pelo mesmo designer de alguns jogos da série Contra, Nobuya Nakazato. Neste game, o jogador controla Sparkster, um opossum que é capitão dos Rocket Knights, a principal defesa do reino de Zephyrus. Um belo dia o reino é atacado pelas tropas de Devotindos, um império de porcos, com a ajuda de Axel Gear, um Rocket Knight traidor. Assim o jogador deve ajudar Sparkster a proteger seu reino.

Cutscenes simples mas eficientes

Cutscenes simples mas eficientes

Como não poderia faltar para os jogos dos anos 90, assim que o jogador completa o primeiro estágio, a princesa Sherry é sequestrada, e o herói deve se esforçar para resgatá-la. Mas de fato a história nunca foi o forte dos jogos da época. Embora o jogo apresente os acontecimentos por meio de cutscenes. Não chega a ser algo como Ninja Gaiden, mas as pequenas animações com os sprites dos personagens ajudam a contar a histórinha, ambientando o jogador no mundo de Zephyrus.

screenshot do jogoO jogo em si é o típico game de plataforma, mas aqui temos alguns detalhes muito interessantes. Pra começar Sparkster possui uma espada que, ao ser usada, lança projéteis (Sonic Booms do Guile rsrsrs) para ataques a distância. Mas acertar inimigos com a própria espada causa mais dano. Além disso, Sparkster conta também com um foguete em suas costas. Para utilizá-lo basta segurar o botão de ataque até a barra de foguete se encher. Após isso solte o botão e Sparkster sai voando por algum tempo. O foguete não ajuda apenas a alcançar lugares mais altos, ele serve também para atacar os inimigos. Uma arma ideal para inimigos de difícil acesso ou fileiras de porcos.

Tamanho não é documento!

Tamanho não é documento! Chefes gigantes são uma das melhores características dos jogos de Sparkster

Outro aspecto interessante no jogo é que há seções de scrolling shooter. Nessas seções Sparkster sai voando e atira Sonic Booms nos inimigos. É uma ótima forma de deixar o jogo longe da repetitividade, e os estágios são muito divertidos também. Vale notar que, mesmo nas seções de plataforma, a monotonia passa longe, pois cada estágio apresenta desafios diversos, como fugir de soldados metálicos, pilotar veículos que atravessam rios de lava, pilotar uma plataforma que sobe e desce de acordo com o botão atingido pela espada, entre outros. Além disso, vale ressaltar também os chefes e sub-chefes, que apresentam robôs gigantes, cada um com um ponto fraco e padrões de ataque diferentes, o que torna cada chefe único e divertido.

Os desafios são diversos, é difícil ficar entediado

Os cenários e desafios são diversos, é difícil ficar entediado

Os estágios também são muito variados, indo do reino de Zephyrus para cavernas de cristal, a cidade industrial de Devotindos, e até o espaço. Os cenários são muito bonitos, embora o Mega Drive seja capaz de gráficos bem melhores. A animação dos personagens é muito boa também, o jeitão cartunesco do protagonista e dos inimigos é excelente. Na versão japonesa, cada estágio é apresentado com uma orquestra de opossums tocando uma músiquinha bem chiclete que demora pra sair da cabeça. São detalhes assim que tornam o jogo muito carismático.

Os personagens são muito bem animados, é como assistir um desenho

Os personagens são muito bem animados, é como assistir um desenho

O áudio ajuda também, com sons cartunescos, e uma trilha sonora muito boa. Não é tão boa quanto a dos jogos que o sucederam, mas a Konami prova neste game que sabe como criar boas músicas para manter o jogador envolvido com o jogo.

Os controles são bons, precisos e nada frustrantes. Talvez o momento onde o jogador possa se sentir frustrado é quando se usa o foguete, pois ao terminar o uso, se o Sparkster estiver no ar ele fica balançando os braços em desespero, e o jogador não consegue controlá-lo até que ele volte ao chão. Isso não chega a ser algo capaz de arruinar a jogabilidade, mas pode irritar de vez em quando. Felizmente os jogos sucessores corrigiram isso de alguma forma.

Conclusão

By Konami

By Konami

Rocket Knight Adventures é um dos melhores games de plataforma para o Mega Drive. Em quase todos os sites de MD recomendam todo colecionador a ter um exemplar desta pérola da Konami. Personagem carismático, mundo interessante e desafio na medida certa tornam este jogo um exemplo de que é possível criar bons jogos na onda do Sonic.

Algumas das melhores batalhas do jogo

Algumas das melhores batalhas do jogo

Positivo:

  • Desafio na medida certa
  • Personagens carismáticos
  • Boa trilha sonora
  • Boa jogabilidade
  • Foge da monotonia
  • Bons cenários e efeitos visuais

Negativo:

  • Gráficos medianos (EDIT: quando comparados com Sonic)
  • Perda de controle ao usar foguete no ar

Para Rocket Knight Adventures, nota 8,0 com certeza!

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Memórias de um Retrogamer 2 – Jokenpô e verão

mãe e filhoSemana passada, ao ir almoçar, me deparei com um garotinho e sua mãe andando na rua, e o menino falava sobre o PS3, como o console era legal e divertido, e a mãe dele terminou o assunto falando “nada de PS3, nem 2 nem meio. Tá muito caro!”. Ver essa cena me motivou ainda mais a escrever este capítulo, pois eu passei por isso também, assim como muito gamer em sua infância.

minigames

Guilty pleasure

No capítulo anterior, contei como foi meu primeiro contato com os videogames, através do Atari. No final das contas, adorei os jogos eletrônicos, até chegar ao ponto de comprar mini-games, aqueles velhos joguinhos de LCD com objetivos simples como desviar dos carros ou pegar os objetos caindo do topo da tela sem deixar que cheguem ao chão. Ou seja, tudo tranquilo enquanto eu estava curtindo o Atari e os minigames, até começar a comprar revistas de videogame.

revista videogameNa época, ver revistas como Videogame ou Ação Games era uma experiência e tanto. As revistas eram bem produzidas, recheadas de screenshots, artworks e amor por jogos, tudo de uma forma tão bem balanceada, que deixava o leitor com água na boca para jogar. A revista Videogame até mostrava os jogos de Atari, mas era inevitável comparar os pixelados do velho 2600 com a qualidade dos consoles da Nintendo e da Sega. Era covardia.

Como se não bastassem as revistas, tinha ainda o agravante dos amiguinhos na escola (eu estava na 1º série do ensino fundamental) falando sobre seus Phantom Systems, Dynacoms e Master Systems. Com isso não demorou muito para que eu enchesse o saco dos meus pais, implorando por um videogame novo. Qual deles eu escolhi?

Sega Master System

Aí está ele: o bom e velho Sega Master System! 😀

Eu não me recordo bem o porquê do Master System, mas acredito que um dos motivos foram as inúmeras propagandas da TecToy, e os jogos que eu via nas revistas para este console me pareciam bem melhores e mais divertidos do que os do Nintendinho.

Os olhos do mal

Quico: Mamãããããããeee....!

Cheguei a cogitar o Mega Drive, pois além de ter Sonic, meu primo tinha um e eu achava aquele videogame fantástico, o problema era que Altered Beast me amedrontava demais na época, morria de medo da tela onde os olhos do humano e do lobo apareciam em tela cheia na TV (É, eu sei, eu era uma galinha). Assim optei pelo 8-bits da Sega.

Eu queria ganhar o console no dia das crianças de 91, mas meus pais falaram que estavam sem grana, que o console era caro demais, e etc. Mas sem saber, havia conquistado meus pais de tal forma que no natal seria inevitável ganhar o Master.

Papai NoelNa época, eu ainda acreditava no Papai Noel, com uma fé inabalável. Escrevia cartas para ele por mim e pela minha irmãzinha que ainda não sabia escrever, e todo dia 24 era uma ansiedade incontrolável, esperando que o bom velhinho deixasse os presentes debaixo da árvore de natal. Bons tempos.

Assim, quando minha mãe disse que estavam sem grana, eu, cheio de fé no bom velhinho, respondi: “Não tem problema mãe. Eu espero até o natal porque aí o papai não precisa gastar dinheiro, já que o Papai Noel pode dar um Master System pra mim”. Até hoje minha mãe fala que achou aquela minha fé tão “bonitinha”, que eles se empenharam em não apenas comprar um Master System, mas o pacote completo.

Master System II

Master System II com Alex Kidd + Jogos de Verão de grátis!

E assim no natal daquele ano, à meia noite do dia 24/12, ganhei dos “bons velhinhos” o Master System II completo com dois controles, Alex Kidd in miracle world na memória, cartucho Jogos de Verão incluso e a pistola Light Phaser.

E que alegria, não consegui dormir aquela noite, acordei bem cedinho para jogar Alex Kidd até enjoar e jogar o jogos de verão. Esse último não era muita novidade, pois no Atari havia jogabilidade similar, mas Alex Kidd foi A descoberta. Aquele menino macaco era muito carismático, dava gosto de controlar. Além disso ele tinha uma história bem definida no manual, parentes e amigos precisando de ajuda. Havia os vilões, veículos como a motinho e o helicóptero, poderes como o bracelete e o pó de invencibilidade…enfim era informação demais para um garoto de 7 anos acostumado com a simplicidade do Pitfall, e o mundo do Alex Kidd era como viver um sonho!

Alex Kidd

Talvez o jogo que mais me encantou no Master System

Foram 2 anos curtindo o SMS e me tornando um Seguista. Nesse período com o Master não ganhei mais nenhum jogo pois meus pais achavam que eu enjoaria rápido, além de ser caro comprar um jogo novo. Foi aí que descobri outra maravilha que infelizmente não se tem mais hoje em dia: as locadoras.

A pirataria não rolava solta na época, então alugar jogos era a forma mais econômica de conhecer as novidades no mundo dos games. Assim conheci outros tesouros do Master, como Mônica no Castelo do Dragão, Phantasy Star, Wonderboy, Super Futebol, Sonic 1 e 2, Alex Kidd in Shinobi World, entre outros jogassos da Sega.

Foi um período maravilhoso, e o Master System é um dos consoles que mais curto, me lembrando dele até hoje com muito carinho. Tenho ele ainda, bem guardado, mas um pouco velho infelizmente. Ainda funciona, mas não tão bem como antes.

Com isso me tornei Seguista, e parecia ser inevitável adquirir um Mega Drive (sem Altered Beast) em seguida, no natal de 1994. Porém, o mundo dá voltas. E um certo bigodudo me convenceria a me juntar ao lado Big-N da força.

Por hoje é só pessoal. Até o próximo capítulo! 🙂

Curiosidades desse post:

  • Mônica no castelo do Dragão

    Mônica no castelo do Dragão: Clássico!

    Sega Master System foi um console criado pela Sega em 1985 com o nome Mark III, e lançado em 1989 pela Tec Toy no Brasil. Esse console de terceira geração foi uma segunda tentativa da Sega para entrar no mercado de consoles domésticos, dominado pela Nintendo no Japão e nos EUA. Não teve muito sucesso nos mercados principais, mas foi muito bem sucedido na Europa e no Brasil, sendo que a Tec Toy fabrica o Master System até hoje.

  • Jogos de plataforma favoritos: Alex Kidd in Miracle World, Asterix, Psycho Fox, Sonic The Hedgehog, Alex Kidd in Shinobi World, Wonderboy, Mônica no castelo do Dragão, Castle of Illusion, Ninja Gaiden.
  • Foi neste console que tive primeiro contato com RPGs, com os jogos Phantasy Star e Ys. Odiei o Ys na época, pois não sabia inglês. Phantasy Star curti, apesar de ter achado ele muito complexo. Hoje em dia sou fã dessas duas franquias, em especial Ys.
  • Outros jogos que curti foram Jogos de Verão, OutRun, Super Futebol, Rambo III, Shooting Gallery e Bonanza Bros.
  • Apesar do medo na infância, hoje sou fã de carteirinha do Altered Beast. O Mega drive é um dos meus consoles prediletos, e lamento muito não ter tido a oportunidade de tê-lo. Quem sabe um dia não me arrisco a pegar um usado no Mercado Livre, ou compro aquele MD portátil da Tec Toy…
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Memórias de um Retrogamer 1 – aprendendo a pular

Adorava esses jogos de tabuleiro!

Adorava esses jogos de tabuleiro!

Desde os meus 6 ou 7 anos de idade, sempre tive um grande interesse por jogos e interpretação de personagens. Adorava pegar um boneco qualquer (às vezes bastava duas pecinhas de Lego e muita imaginação) e imaginar aventuras e histórias fantásticas. Os jogos de tabuleiro então eram minha diversão predileta. Amava esse lance de jogar dados, mover um bonequinho no tabuleiro, ter que retornar ou avançar casas de acordo com onde caiu…era uma aventura!

Super irmãos! Um dos repetáculos do Phantom System

Super irmãos! Um dos repetáculos do Phantom System

Mas logicamente nada disso se comparava com o que eu comecei a ver nas lojas de brinquedos, lá pela metade do ano de 1990. Me deparei com uma TV ligada e o Phantom System rodando Super Mario Bros (Super Irmãos). Aí foi paixão a primeira vista! Obviamente os arcades da época também contribuíram para aumentar minha paixão. Logo não pude mais ficar sem essa maravilha chamada videogame, que o pessoal no prézinho falava tão bem e que reunia a diversão dos jogos de tabuleiro e a brincadeira de interpretar um herói. Tinha que ter um só pra mim!

Depois de muito pentelhar o meu pai, ele comprou um videogame: o Atari 2600.

Atari 2600 Jr. Só que o meu era piratão

Atari 2600 Jr. Só que o meu era piratão

O meu pai comprou um Atari piratão mesmo, com o nome TV Game, que como vantagem vinha com 128 jogos na memória. Bastava pressionar um botãozinho na parte traseira do console, e de River Raid eu pulava para Donkey Kong facilmente.

Pitfall!

Pitfall!

Bom, vocês devem imaginar que a decepção foi grande, afinal é um belo golpe ganhar um Atari após ver Mario em ação com toda a sua glória no Phantom system do shopping. Mas o mais interessante é que curti muito o velho 2600, justamente porque a criatividade e a imaginação eram necessários para jogar Atari, e isso eu tinha de sobra na época. Gostava de criar histórias e personagens baseados nos jogos, e inventava mundos e contos para cada jogo, deixando a imaginação correr solta até mesmo depois de desligar o console. Além disso, comecei a pegar gosto pelos games de plataforma: Pitfall, Donkey Kong, Mr. Postman, entre outros cujo nome não consigo lembrar, mas que garantiam horas e horas de diversão, junto com Pac-Man e seus diversos clones (eu sei que a versão do 2600 foi um desastre, mas era muito divertido mesmo assim).

Donkey Kong

Donkey Kong

Foi uma boa época, mas foi bem curta também. Afinal não tinha como uma criança de 7 anos não ficar impressionada com os gráficos e sons dos outros consoles, ou ver o marketing agressivo da Tec Toy na TV e não ficar doido por um console da SEGA. Sem contar que muitos amigos na escola estavam curtindo Master System e Nintendinho enquanto eu ainda estava na era Atari. Foi somente no natal de 1991 que eu ganharia o console mais popular da SEGA no Brasil. O Leo do QG Master já deve saber de qual console estou falando rsrsrs.

É isso por enquanto…Até o próximo capítulo. 🙂

Donkey Kong

Cartucho de Donkey Kong

Curiosidades deste post:

  • Atari 2600 foi um console da segunda geração de games. Foi um grande sucesso na década de 70 e 80, mas também foi o responsável pelo Crash de 1984, quando a indústria correu o risco de ser destruída pela avalanche de games ruins e baixa demanda.
  • Jogos favoritos: River Raid, Pac-Man, Pitfall, Donkey Kong, Jungle Hunt, Mr. Postman, Space Invaders, Pelé Soccer, Circus Atari, Frogger.
  • Pitfall e Donkey Kong me iniciaram no gênero plataforma.
  • Além dos jogos de plataforma, fiquei fã dos jogos de labirinto (maze games) como Pac-Man. O console vinha com muitos clones interessantes também, como o Jaw Breaker, Cat Trax e Mouse Trap.
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Memórias de um Retrogamer

Hey Paisanos! Long time no see, huh?

Pois é, eu tava bem ocupado nesse último mês, e fiquei muito distante da blogsfera retrô. Agora tô voltando aos poucos, então ao invés de fazer análises mais extensas, vou me focar em análises menores mas com conteúdo, e também em textos diversos como o diário de lembranças que vou começar a escrever a partir de hoje.

A idéia é escrever sobre como conheci o maravilhoso mundo dos videogames, minhas experiências, os jogos favoritos nos consoles e quais jogos marcaram minha vida, dando uma ênfase maior aos jogos de plataforma é claro, mas sem me esquecer também dos outros gêneros que também marcaram minhas incontáveis horas de jogatina.

Bom, segue abaixo o índice. Vou atualizá-lo com novos links com o tempo. Boa leitura! 🙂

  1. Aprendendo a pular – Atari
  2. Jokenpô e verão – SEGA
  3. Cogumelos e dinossauros – Nintendo
  4. Aguarde…
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Entrevista no Gagá Games, e rápidas para encerrar a semana

Bom pessoal, estive meio ocupado essa semana com trabalhos de Pós e outras tretas, mas felizmente continuo firme e forte aqui no Side Scroll Castle. Para encerrar a semana, seguem algumas notícias bem rapidinhas:

Side Scroll Castle no Gagá Games

É isso mesmo! Fui entrevistado pelo André Breder do blog Gagá Games! =D

Bom, como sou fã do blog do Orakio e companhia, fiquei muito feliz com o convite. Mais uma vez muito obrigado André! E sucesso para todos nós retrogamers!

E quem quiser conferir um pouco mais sobre a minha pessoa, segue este link: http://www.gagagames.com.br/?p=16288

Sega adia Sonic 4

Sonic 4Taí uma notícia interessante. A Sega decidiu adiar um pouco o lançamento do jogo Sonic The Hedgehog 4. Motivo? Aparar umas arestas e apertar alguns parafusos para que o jogo fique impecável.

Essa não é uma má notícia, afinal isso significa na teoria a promessa de um jogo ainda melhor. Assim como Miyamoto sensei, que costuma adiar Zelda várias vezes para aperfeiçoar o game, a Sega terá a chance de criar um game realmente digno de ser uma sequência da trilogia mais amada da empresa.

Além disso, foi confirmado o iPhone/iPod touch como a quarta plataforma a receber a nova edição do jogo.

No geral, só achei estranho a Sega fazer frescura a semana toda, falando sobre essa notícia como se fosse algo repetacular, o que não é…mas enfim agora é torcer para que a Sega capriche nesse game.

Rocket Knight foi lançado (Notícia velha, eu sei :P)

Rocket Knight logoÉ isso ae, fãs do cavaleiro opossum! A Konami lançou no dia 12 de maio Rocket Knight para Steam, PSN e Xbox Live. Já baixei o game no meu notebook e zerei o joguinho. Pretendo falar sobre ele em breve!

Algum video legal pra compartilhar?

Claro! Segue um video bem legalzinho, onde o cara tenta salvar Rockman 7 FC. Esse jogo é um remake de Megaman 7, lançado para SNES, só que com gráficos 8-bits.

Eu baixei este jogo também (é gratuito) e realmente, os caras deram um show nesse demake. Muito bem feito, mantém as características do original, só que está um pouco mais difícil, bem nos moldes dos clássicos de NES. Vale a pena conferir!

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Cheetahmen II (NES)

Boxart americana

Boxart americana

  • Desenvolvedor: Active Enterprises
  • Publisher: Active Enterprises (not licensed by Nintendo)
  • Data de lançamento: não lançado – protótipo descoberto e disponibilizado em 1996
  • Gênero: Sidescrolling platform game

Bom, esta aqui vai ser uma análise interessante, pois ao invés de elogiar o quanto eu amo determinado jogo, este aqui será bem massacrado…

Cheetahmen II, continuação de Cheetahmen, um dos 52 jogos do infâme Action 52. A Active Enterprises é conhecida por ter criado poucos jogos com “excelente” qualidade. Preparem-se então para conhecerem um dos piores jogos do NES, se não for o pior!

Mas afinal, o que é Active Enterprises?!?

Action 52, da Active Enterprise

Action 52, da Active Enterprise

Active Enterprises foi uma desenvolvedora de games fundada em 1989. Um dos fundadores, Vince Perri (que provavelmente fez cirurgias plásticas e troca de sexo para nunca mais ser reconhecido depois de tamanha vergonha) viu seu filho jogando um cartucho pirata contendo 40 jogos, e a vizinhança enlouquecida com o produto. Assim ele teve uma brilhante idéia: por que não entrar no mercado de games lançando uma coletânea mas de forma legal?

Lógico que a idéia em si é muito boa, pena que ele não entendeu que os cartuchos piratas costumam vir com jogaços. Eu mesmo tenho um cartucho Super 11 in 1 para SNES que adquiri com orgulho no Mercado Livre, contendo Star Force, Star Soldier, Ms. Pacman, Mr. Do, Super Pang, Top Gear, entre outros jogos que o tornam um ótimo cartucho.

Assim surge o Action 52, um cartucho contendo 52 jogos originais. O preço sugerido era de US$ 199,00….

É isso mesmo que você leu: CENTO E NOVENTA E NOVE DÓLARES! Era praticamente o preço de um console! Seria um bom negócio se tivesse bons jogos, mas hoje em dia imagino a cara de decepção dos filhos quando ganharam de seus pais essa bomba…todos os jogos, sem exceção, são extremamente mal-feitos, com inúmeros bugs e problemas técnicos que os tornavam “injogáveis”.Talvez o menos pior de todos era o Cheetahmen, ou Action Gamemaster: um jogo de ação onde homens cheetah mutantes combatem Dr. Morbis, um cientista maluco.

Cara, não acredito! São eles, os Cheetahmen!!!

Cara, não acredito! São eles, os Cheetahmen!!!

Mas o mais interessante era a cara de pau da empresa ao tentar promover os Cheetahmen. A Active tinha planos ambiciosos para criar quadrinhos, bonecos, camisetas e até desenho animado, querendo competir de igual para igual com Battletoads e Tartarugas Ninjas. Segundo a própria Active, Cheetahmen seria o nome mais desejado no natal daquele ano.

Enfim, o cartucho seria demolido por inúmeras revistas na época, o que destruiu a credibilidade da Active Enterprises e frustrou assim seus planos de dominação mundial faturar em cima dos Cheetahmen.

Mais tarde, a Active contrataria a FarSight Studios para criar uma versão do Action 52 para Mega Drive. A FarSight era nova no ramo mas até que programava bem, está viva até hoje desenvolvendo games para PSP, PS3 e Wii. Porém a versão para Mega Drive, embora melhor do que a de NES, ainda era uma coletânea de jogos medíocres vendidos a um preço abusivo.

Action Gamemaster: eu quero...NOT

Action Gamemaster: eu quero...NOT

Não demorou muito para que a Active Enterprises sumisse de uma vez por todas, para o bem da humanidade. Mas antes de sumir, revelaram planos “incríveis” para o futuro, como uma sequência do Cheetahmen para o NES, Action 52 para SNES e um console portátil compatível com NES, SNES e Mega Drive, e com suporte a CD-ROM…tá na cara que uma empresa como esta adora falar besteira sem pensar antes.

Mas se eles faliram antes de lançar Cheetahmen II, como o jogo foi encontrado?

Tela título

Tela título

Cheetahmen II chegou a ser desenvolvido em 1992, porém devido aos inúmeros bugs, o jogo nunca foi lançado. Porém, em 1996 foram encontradas em torno de 1500 cópias do jogo escondidas em um armazém, e acabaram sendo vendidas no mercado paralelo.

O jogo se tornou uma pérola por ser assim tão horrendo, e logo virou motivo de piada no mundo todo.

Chega de papo e vamos analisar essa bomba!

O jogo

pedaços da CG de abertura

Pedaços da CG de abertura

Cheetahmen II é um jogo de plataforma onde o jogador controla Apollo, Aries e Hercules numa jornada para derrotar Dr. Morbis, seu assistente Cygore e sua criação mais poderosa, o King Kong Ape-man.

De acordo com a própria introdução do jogo, o jogador controla um dos três Cheetahmen a cada 2 estágios. As 2 primeiras fases são com o Apollo, o arqueiro; a terceira e a quarta fase ficam por conta de Hercules, o cara da força bruta; por fim as duas últimas fases são jogadas na companhia de Aries, o mexicano (acho que é isso, ele luta com maracas).

Tela do jogo

Tela do jogo

O jogo em si é o típico game de plataforma com ênfase maior no combate de inimigos e com poucos obstáculos, e cada personagem possui um tipo diferente de ataque: Apollo usa flechas, preferindo combate à distância. Já Hercules usa os punhos e Aries as maracas para um combate mais corpo a corpo (UI!).

Enquanto o personagem anda pela fase, deve enfrentar tropas de inimigos como minhocas, cães, besouros, homens rinocerontes, mini tornados (?) e uma criatura sem corpo que usa uma espada (???). A cada 2 estágios, um chefe aparece e, ao ser derrotado, o jogador assume outro Cheetahman.

O que faz valer a pena?

Bom, err….a musiquinha que toca de fundo é legalzinha, e ter a oportunidade de jogar um game que não foi lançado oficialmente vale pela curiosidade….

Bom, vamos para o próximo tópico…

O que prejudica a experiência?

Agora sim! Para começar, esse jogo foi feito em 1992. A idéia da Active era a de competir com Tartarugas Ninjas e Battletoads, certo? Então vamos comparar os jogos:

Teenage Mutant Ninja Turtles - 1989

Teenage Mutant Ninja Turtles - 1989

Battletoads - 1991

Battletoads - 1991

Cheetahmen II - 1992

Cheetahmen II - 1992

Como um jogo de 1992 pode ter gráficos piores do que jogos de 89 e 91? Como a Active acha que pode competir contra os 2 jogaços ali em cima? Olhe pra screenshot do jogo à esquerda deste parágrafo: é totalmente sem sal, mesmo Super Mario Bros, um dos primeiros games do NES, possui gráficos melhores do que isso.

Lógico que, por ser um jogo não licensiado, a Active teve que se virar para conseguir programar sem o kit de desenvolvimento oficial da Nintendo, mas podemos comparar Cheetahmen II com jogos não licensiados como Wally Bear, Master Chu e Bible Adventures, e o resultado será o mesmo: Cheetahmen tem os piores gráficos.

Apesar de ser um brutamontes, Hercules pode voar através da técnica milenar "sacred bug wings"

Apesar de ser um brutamontes, Hercules pode voar através da técnica milenar "sacred bug wings"

Além disso, o jogo é um bug geral. São inúmeras falhas de programação e erros não corrigidos. Para começar o jogo é famoso por permitir que Aries e Hercules voem pelo cenário. Basta executar um ataque no ar, e logo em seguida pressionar o pulo. Com isso você tem pulos infinitos e pode passar ileso pelos estágios. Pena que os desenvolvedores não deram essa habilidade ao Apollo, que só sabe atirar flechas em pé. Não há como agachar para enfrentar as minhocas e cães, ou seja, esses inimigos menores destroem Apollo facilmente. Como querem que Os Cheetahmen sejam populares desse jeito? Eu nunca vi Battletoads ou TMNT terem problemas com inimigos tão insignificantes. TMNT tinha cães robôs, mas esses eram inimigos bem traiçoeiros e poderiam ser derrotados com ataque e habilidade, mas aqui temos que controlar Apollo com sua fobia a insetos e cães.

Veja que legal, você pula, e morre antes de chegar no chão

Veja que legal, você pula, e morre antes de chegar no chão

Além disso, bugs como morrer antes de chegar ao chão por causa da altura, ou inimigos sem colisão nenhuma com o cenário, tornam o jogo uma vergonha. O pior é que boa parte desses erros existiam no Cheetahmen I, ou seja, mesmo que esse jogo estivesse mais completo, esses erros persistiriam.

E nessa versão, o jogador pode jogar apenas com Apollo e Hercules. Aries ficou nos últimos estágios, que simplesmente não são acessíveis. Após derrotar o Ape-man, o jogo não passa de fase e o jogador fica preso no estágio 4. Esses 2 últimos estágios são acessíveis apenas hackeando a rom. Li em um site que essas duas fases perdidas são basicamente cópias dos primeiros estágios de Cheetahmen I.

Pra que Donkey Kong quando temos o carisma incomparável de Ape-man

Pra que Donkey Kong quando temos o carisma incomparável de Ape-man

Além disso os sons são horrendos, o design das fases são sem cabimento, os inimigos são escrotos, a animação é péssima, a jogabilidade é horrenda…cara só jogando para ver o quão mal-feito é esse jogo.

E mesmo com uma programação decente, como alguém vai gostar de personagens tão genéricos como Cheetahmen? Olhe para eles na boxart e nas screenshots, não há nada de especial para se notar, a arte é péssima e o conceito pior ainda. Tenho certeza que uma criança de 10 anos pensaria em algo melhor do que isso.

Cheetah in the dark

Alguém me explique por favor que diabos é essa coisa sem corpo!

Alguém me explique por favor que diabos é essa coisa sem corpo!

O que é mais interessante nisso tudo é que o jogo é extremamente popular no Japão (mas no sentido de ser infâme e tosco). Em meados de 2007, surgiu uma febre em torno dos Cheetahmen. Assim usuários passaram a criar remixes da trilha sonora, remakes, fanart e outras bizarrices que só o Japão é capaz de fazer.

Se quiser saber mais sobre essa febre, clique aqui e leia esse pequeno artigo que eu enviei para o site Know Your Meme. Tá recheado de vídeos cômicos parodiando a música principal de Cheetahmen.

Conclusão

Apollo, experimente dar uns pisões nas minhocas da próxima vez

Apollo, experimente dar uns pisões nas minhocas da próxima vez

Não é muito difícil entender o porque quase ninguém se lembra da Active Enterprises. Era apenas uma companhia estúpida, que falava muito mais do que realmente poderia cumprir. Cheetahmen II é um dos jogos mais toscos de toda a biblioteca do NES, sendo motivo de piada até hoje. Se eu tivesse participado da criação deste jogo, eu jamais incluiria esta informação no meu curriculum.

Sei que se trata apenas do protótipo de um jogo, mas percebe-se a exemplo de Cheetahmen I que a Active iria provavelmente manter os mesmos bugs caso tivessem dado tempo maior ao desenvolvimento, provavelmente não tinham capacidade para corrigir os bugs e melhorarem o jogo. Resumindo, Cheetahmen II é um fiasco, mas vale a pena jogar só para dar boas risadas. 😀

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Filme de fãs: Street Fighter Legacy

Vi este video há alguns dias, e só tenho uma pergunta a fazer: Como profissionais do cinema puderam ser tão estúpidos com a franquia Street Fighter, criando filmes tão porcos como Street Fighter Movie e Legend of Chun Li??

Veja abaixo este video feito por fãs:

É incrível como um trabalho amador de pouquíssimos minutos e orçamento bem menor foi capaz de superar os filmes da telona. Pode parecer meio tosco em alguns aspectos, mas consegue ser épico.

Falando em Street Fighter, estou viciadão em jogos de luta. Passei o final de semana jogando Hyper Street Fighter 2 para PS2 e Hokuto no Ken, outro excelente jogo de luta publicado pela Sega e desenvolvido pela Arc System Works. Preciso fazer análises de alguns jogos de luta, são viciantes ao extremo.

E para encerrar este post, um video bem bacana em duas partes comparando Street Fighter 2 em 11 plataformas diferentes, incluindo DOS, Gameboy e Master System:

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